MÉDICOS SUSPEITAM QUE AR-CONDICIONADO DO STF DEIXOU TOFFOLI DOENTE

 Presidente do STF, ministro Dias Toffoli Foto: Sergio Lima / AFP

BRASÍLIA - Os médicos do Hospital DFSTar, onde o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, foi internado, recomendaram que o sistema de ar-condicionado da Corte seja avaliado. A suspeita é que a "pneumonite por hipersensibilidade" tenha relação com a exposição a fungos, ácaros ou bactérias espalhados pelo ambiente de trabalho.

Toffoli foi internado duas vezes recentemente por problemas respiratórios. Exames descartaram a possibilidade de infecções virais, como a covid-19. Ele segue no hospital e sem previsão de alta por enquanto, mas passa bem.

"O diagnóstico médico também indica a alta probabilidade de a reação alérgica ter sido ocasionada em razão das instalações prediais laborais, em especial pelos sistemas de ar-condiconado. Em razão disso, a cardiologista intensivista Ludhmilla Hajjar indicou ao Supremo Tribunal Federal a realização de um estudo do ambiente de trabalho, com a coleta de materiais e avaliação do sistema predial de ar-condicionado", diz trecho de nota assinada por três médicos: a própria Ludhmila, o pneumologista  João Pantoja, e o diretor-geral do hospital, Pedro Henrique Loretti.

Em 7 de abril de 1998, o então ministro das Comunicações Sérgio Motta foi internado em razão de bactérias alojadas na tubulação de ar condicionado de seu gabinete. Antes disso, ele já tinha fibrose intersticial nos brônquios, o que começou a comprometer suas funções pulmonares dez anos antes. Em 19 de abril, ele morreu. 

Fonte: O Globo 

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