MEIO AMBIENTE: ONG REALIZA SOLTURA DE TARTARUGAS EM PRAIAS NÃO ATINGIDA POR ÓLEO NO RN

Ong Oceânica realizou soltura de tartarugas no litoral potiguar nesta quarta-feira (30) — Foto: Gabriela Fernandes/Inter TV Cabugi
Ong Oceânica realizou soltura de tartarugas no litoral potiguar nesta quarta-feira (30) — Foto: Gabriela Fernandes/Inter TV Cabugi

Soltura coordenada pelo Projeto Ponta de Pirangi foi acompanhada por estudantes. 

Pesquisadores realizaram nesta quarta-feira (30) a soltura de dezenas de filhotes de tartaruga oliva na praia de Pirangi do Norte, litoral Sul potiguar. A soltura coordenada pelo Projeto Ponta de Pirangi, da ONG Oceânica, foi acompanhada por estudantes.

De acordo com a Oceânica, os técnicos vinculados à ONG organizaram nesta terça-feira (29) uma expedição, para identificar trechos de mar em que os animais pudessem ser soltos sem risco de contaminação. Isso por causa das manchas de óleo que começaram a aparecer no litoral nordestino desde o fim de agosto. 

“Estamos começando a temporada de desova com abertura de ninhos e estamos desenhando estratégias para salvar os filhotes e limpar a praia para a desova. Búzios é um grande berçário de tartarugas e, infelizmente, essa temporada será um desafio, por conta desse desastre ambiental”, alega a ONG Oceânica. 

As manchas de petróleo em praias do Nordeste já atingiram 282 localidades em 97 municípios de 9 estados desde o final de agosto. Os estados em que elas apareceram são Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A substância é a mesma em todos os locais: petróleo cru. O fenômeno tem afetado a vida de animais marinhos e causado impactos nas cidades litorâneas. A origem da substância poluente está sob investigação. 

Inicialmente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou que as primeiras manchas apareceram em 2 de setembro nas cidades de Ipojuca e Olinda, em Pernambuco. 

No entanto, em atualizações mais recentes, o instituto concluiu que as os primeiros registros surgiram ainda em 30 de agosto na Paraíba, nas praias de Tambaba e Gramame, no município de Conde, e na Praia Bela, em Pitimbu. 

As investigações sobre a origem do material são conduzidas pela Marinha em coordenação com o Ibama, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Polícia Federal, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a Força Aérea Brasileira. Participam ainda os governos de alguns estados e municípios afetados.

Manchas de óleo começaram a aparecer no Rio Grande do Norte no mês passado — Foto: Prefeitura de Nísia Floresta
Manchas de óleo começaram a aparecer no Rio Grande do Norte no mês passado — Foto: Prefeitura de Nísia Floresta
No dia 16 de outubro, um navio da Marinha do Brasil encontrou um tambor de óleo fechado na costa potiguar. O material foi levado para análise laboratorial e, segundo a Marinha, não há ainda como precisar se o que tem dentro do barril
é a mesma substância que está aparecendo nas praias.

Fonte: Por Gabriela Fernandes, Inter TV Cabugi

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